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Alunos
de garantia!
“Acesso Venoso Central é teu momento mais crítico frente ao paciente que estás atendendo! É a hora da verdade: o resultado do teu procedimento pode contribuir para a evolução favorável do paciente que estas atendendo ou o inverso…”
Mas conceitualmente falando o Acesso Venoso Central, envolve a inserção de uma catéter ou linha vascular no interior de uma veia de grande calibre.
Tradicionalmente usamos a veia jugular interna, femoral ou a subclávia.
E não há atalhos…
Fatores como como biotipo do paciente, comorbidades associadas, graus variados de depleção de volume ou hipovolemia severa, histórico de abuso de drogas intravenosas, múltiplas canulações prévias, trombose venosa profunda, ventilação mecânica, experiência do operador, o sitio escolhido para punção, situações de emergência, como na parada cardiorrespiratória dificultam ou mesmo tornam, além de perigoso, quase impossível a realização acurada, rápida, e segura deste procedimento.
Isso porque tradicionalmente usamos marcadores anatômicos de superfície como únicos guias para localizar vasos centrais e puncioná-los as cegas.
Concordando ou não o fato é que somos ABSOLUTAMENTE INCAPAZES de “adivinhar” as variações anatômicas dos vasos abaixo da epiderme seja em qual topografia for, quando realizamos um procedimento às cegas.
As variações da anatomia vascular são regra e não excessão. Portanto acertar na primeira tentativa o vaso alvo é chute e sorte (FATO e EVIDÊNCIA)
1.IJV medial of the CCA, incidence of 0-5.5% of cases;
2. IJV anterior of the CCA, 0-16%;
3. IJV anterolateral of the CCA, 9-92%;
4. IJV lateral of the CCA, 0-84%;
5. IJV more than 10 mm lateral of the CCA, 0-4%;
6. IJV posterior of the CCA, 0-9%
Artigos da literatura indicam uma grande variação anatômica em termos de posicionamento dos vasos cervicais, artéria carótida comum e veia jugular interna, que tornam absolutamente impossível saber se o vaso está na direção que estamos puncionando.
Em outras palavras é como tentar achar o caminho de casa, à noite e vendado… pura sorte…
O resultado é uma ELEVADA E ASSUSTADORA incidência de COMPLICAÇÕES associadas ao procedimento de acesso venoso central realizado as cegas.
Entre essas complicações destaca-se as complicações infecciosas, com uma taxa de complicações que chega próximo a 30%.
As complicações mecânicas vão desde hemopneumotórax, fistula arterio-venosa, lesões de plexos nervosos, embolia gasosa, dissecção arterial e muito mais.
Já as complicações trombóticas correspondem a aproximadamente 26% do total de complicações.
Dentre as complicações mecânicas prevalece o Pneumotórax com uma incidência superior a 30% em media.
Dá uma olhada nesse vídeo: ele é a prova viva de que em pleno século 21 cometemos erros bárbaros e grosseiros, prejudicando nossos pacientes!!
É UMA TORACOCENTESE, por um pneumotórax secundário a um acesso central as cegas…
observem o detalhe do acesso venoso na VJI esquerda…
Por outro lado, a recente incorporação da ultrassonografia a beira-leito para realização deste e outros procedimentos possibilita uma serie de vantagens para a realização do acesso venoso central…
1º a varredura prévia do sitio anatômico escolhido permite avaliar de forma mais precisa a localização topográfica de veias e artérias em todos os sítios aumentando a rapidez, segurança, acurácia e taxa de acerto e diminuindo o numero de tentativas de punção, lesões inadvertidas como pneumo e hemotórax, punção arterial e hematomas.
2º a usg permite identificar a patência dos vasos, selecionando vasos pérvios evitando dessa forma puncionar vasos trombosados que poderiam causar uma embolia pulmonar maciça.
3º a usg permite visualizar em tempo real a progressão e a introdução da agulha na estrutura-alvo, a passagem do fio-guia no vaso e a introdução segura do cateter no vaso-alvo, algo impossível de ser realizado as cegas, mesmo por operadores experientes.
Dá uma olhada no próximo vídeo; a forma e conteúdo desse procedimento não é excessão e sim REGRA!!
O Curso PROCEDUR.US é o Primeiro Curso On Line de Acesso Venoso Central Guiado por USG do Brasil.
Trazendo em sua bagagem toda a expertise e experiência de médicos emergencistas com centenas de procedimentos já realizados em campo de batalha, aborda os principais temas relacionados aos princípios físicos da ultrassonografia, as evidências e principais indicações da literatura para realizar uma punção guiada por usg e claro as
Técnicas de acesso vascular guiado nos principais sítios de punção venosa central.
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E qual a GARANTIA do Curso: Você terá 07 dias para degustar o conteúdo do curso e se não for do seu interesse pode solicitar a devolução do valor investido, sem multas.
Médico Emergencista – HPS-POA
CEO – NEXUS Point-of-Care
Criador do Método POCUS de Ultrassonografia Point-of-Care
Idealizador do L.I.M.A.S. Protocol: Protocolo de POCUS na PCR
Autor do Capítulo USG Focada na PCR / SECAD, Ed. Artmed, POA
Coordenador da Pesquisa Focus Project Brasil:
Ultrassonografia Multiórgãos Focada na Parada Cardiorrespiratória e Estados de Choque